“União Progressista: O ‘Sim’ que Redesenha o Congresso”
Em 29 de abril, União Brasil e Progressistas oficializaram no Congresso a federação União Progressista (UP), que passa a reunir 109 deputados, 14 senadores e seis governadores — a maior bancada do Legislativo. O estatuto prevê mandato mínimo de quatro anos com liderança alternada entre os presidentes Antônio Rueda (UB) e Ciro Nogueira (PP) até o fim de 2025. Sob o lema “Choque de Prosperidade e Modernização do Estado”, a UP defende responsabilidade fiscal, estímulo ao empreendedorismo e ampla reforma administrativa. Com força decisiva em comissões permanentes e relatorias, a federação assume papel central na tramitação de propostas-chave e consolida um pacto de longo prazo para aumentar a coesão legislativa.
UNIÃO PROGRESSISTAFEDERAÇÃO
LISDEILI NOBRE
4/30/20252 min read


Em 29 de abril, no Salão Nobre do Congresso Nacional, União Brasil e Progressistas (PP) formalizaram a federação partidária União Progressista (UP). A cerimônia reuniu cerca de 200 convidados, entre deputados, senadores, ministros, prefeitos e lideranças estaduais.
Composição parlamentar: a UP passa a concentrar 109 deputados federais, 14 senadores e seis governadores, tornando-se a maior bancada do Congresso.
Diretório conjunto: além dos presidentes Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), o estatuto prevê rodízio na liderança até o fim de 2025, garantindo equilíbrio interno.
Programa de governo: sob o lema “Choque de Prosperidade e Modernização do Estado”, a federação defende responsabilidade fiscal, estímulo ao empreendedorismo, atração de investimentos internacionais e ampla reforma administrativa.
Mandato compartilhado: todos os eleitos pela UP estarão vinculados ao bloco por quatro anos; eventual mudança de legenda individual implicará vacância do mandato, reforçando a fidelidade ao projeto comum.
Impacto legislativo: com peso decisivo em comissões permanentes e relatorias, a UP assume papel central na tramitação de propostas-chave, como a reforma administrativa e projetos de infraestrutura.
AFIRMATIVA EXPLICA: O que é uma federação de partidos?
Definição
União formal e estável de dois ou mais partidos que atua em conjunto por um mandato completo (4 anos), com estatuto próprio e programa político único.Base legal
Lei 9.504/1997, com acréscimos da Lei 13.165/2015 (artigos 8-A e 8-B).
Resolução TSE 23.604/2019: regras de registro, convenções e prestação de contas.
Funcionamento na prática
Registro conjunto: partidos requerem ao TSE até 15 de agosto do ano eleitoral, apresentando estatuto e critérios internos.
Programa único: diretrizes válidas para todos os cargos (Executivo e Legislativo).
Recursos e propaganda: distribuídos agregadamente pelo Fundo Partidário e tempo de rádio/TV.
Mandato vinculado: saída individual de partido acarreta vacância.
Coligações vs. Federações
Aspecto Coligação Federação
Duração Apenas naquela eleição Mínimo de um mandato (4 anos)
Caráter Episódico, pontual Permanente, com estatuto próprio
Prest. de contas Separada por partido Conjunta pela federação
Mudança de partido Não acarreta perda de mandato Implica vacância do mandato
Vantagens
Coesão legislativa e estabilidade nas votações.
Representatividade agregada para partidos menores.
Menos alianças de última hora, maior previsibilidade para o eleitor.
Desvantagens e desafios
Conflitos internos por heterogeneidade de programas.
Possível dominação de partidos maiores sobre os menores.
Compromisso de quatro anos pode aprisionar alianças indesejadas.
Exemplos no Brasil
PSOL–PCB: união de 2020 a 2024, com candidatura conjunta à presidência da Câmara.
DEM–PP–PSDB (em discussão): tratativas para 2022 sem consenso final.
Pontos de atenção para o eleitor
Leia o programa da federação, não só o do partido isolado.
Saiba que seu voto integra um bloco com regras estatutárias.
Mudanças de legenda fora da federação levam à vacância, garantindo maior fidelidade ao projeto coletivo.
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