OS DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA
O Brasil sempre esteve dividido, seja de um jeito ou de outro... Nunca fomos unanimidade, inclusive, essa parece ser a regra do jogo, onde os dois lados jogam com a mesma moeda, o povo! <Mensagem editada
Larissa Araújo
9/30/20252 min read


A esquerda e a direita naturalmente, sempre separou ideologias e pessoas no âmbito político, mas é o extremismo de ambos os lados que têm chamado à atenção nos últimos anos, pois tem destruído relações importantes em detrimento de militâncias que na maioria das vezes, na atualidade, só existem na teoria e no discurso, a prática não condiz com a realidade.
Exemplificando... Diversas pautas, com relevância social, estão sendo partidarizadas e usadas de acordo aos interesses daqueles que se movimentam pensando em benefício próprio ao invés do bem comum. Necessidades da coletividade deixaram de ser prioridades, e se tornaram moeda de troca, em negociatas entre os políticos e os partidos, sejam eles de direita ou esquerda.
Embora esses termos continuem a ser utilizados em sua ambiguidade, eles defendem um espectro complexo que tenta combinar as dimensões políticas, econômicas e sociais, de ambos os posicionamentos.
Até mesmo, entre a população, os reflexos ideológicos são certamente menos acentuados do que antes, quando aplicados à realidade central, e as diferentes visões do mundo e da sociedade já não podem expressar-se claramente somente dentro desses dois contextos.
Há acadêmicos que apontam, inclusive, que em alguns casos a simples dicotomia entre direita/esquerda pode ser antidemocrática, como é o caso de Mateus Henrique de Faria Pereira:
"A guerra de memória, quando se divide entre um combate entre “esquerdistas” e “direitistas”, aceita diversos pressupostos da lógica autoritária. No entanto, a democracia não pode ser “conquistada” por nenhuma ideologia: a democracia pressupõe a intensificação da pluralidade, do justo, da simetria e do dissenso."
Alguns cientistas políticos têm observado que as ideologias dos partidos políticos podem ser mapeadas ao longo de um único eixo esquerda-direita, mas a prática política partidária varia de acordo aos interesses internos.
Fato é, com o avanço do tempo, e adaptação da humanidade a diversas realidades sociais, não é possível se posicionar apenas dentro de duas exclusivas dimensões, assumindo um perfil mais progressista ou conservador, é necessário o entendimento que ambos tem sua importância na história que é contada através de atos de bravura e de conquista, e o equilíbrio é imprescindível, buscando sempre o diálogo tolerante entre a coletividade.
Nesse jogo político, onde cara e coroa se revezam no poder, quem dita as regras é povo, sem precisar de lado para estar, pertencendo aos seus direitos, basta observar o efeito que tem, quando a população vai às ruas dar voz às suas necessidades e prioridades, gritando por justiça e decência, o povo aprendeu sim, que político de cargo eletivo é subserviente a uma nação, e precisa corresponder aos anseios da coletividade.
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