Morta a marretadas: Justiça converte prisão de acusado em preventiva
Ramon de Jesus Guedes teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (21).
Lisdeili Nobre
8/22/20252 min read


Ramon de Jesus Guedes teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (21). Ele é acusado de matar a companheira Laina Santana Costa Guedes, de 37 anos, com golpes de marreta no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, na última terça-feira (19).
De acordo com a decisão judicial, a gravidade e a brutalidade do crime tornam insuficientes medidas alternativas à prisão. O juiz destacou o modus operandi violento e cruel, homologou o flagrante e determinou a prisão preventiva do acusado.
📹 Imagens gravadas por vizinhos mostram Laina, já ferida, tentando se arrastar até a varanda pedindo socorro. Mesmo diante dos gritos de moradores, Ramon continuou o ataque. As duas filhas do casal, de 5 e 12 anos, presenciaram o crime. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Municipal de Cajazeiras, mas não resistiu.
⚰️ O corpo foi sepultado no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador, na quarta-feira (20).
Na tentativa de fugir, Ramon pulou pela janela do apartamento, se feriu e foi contido por vizinhos até a chegada da Polícia Militar. Familiares disseram não ter conhecimento de agressões anteriores, embora vizinhos tenham relatado discussões recentes.
📊 Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, o Brasil registrou 1.463 feminicídios em 2024, média de 4 mulheres mortas por dia vítimas de violência de gênero. O caso de Laina se soma a essa estatística alarmante.
🔎 Entenda: o que é prisão preventiva?
A prisão preventiva é uma medida cautelar aplicada pela Justiça antes do julgamento. Diferente da prisão em flagrante (quando a pessoa é pega no momento do crime ou logo após), a preventiva é decretada para garantir:
A ordem pública ou econômica — quando o crime é grave e pode gerar risco à sociedade;
A conveniência da instrução criminal — para evitar que o acusado intimide testemunhas ou atrapalhe o processo;
A aplicação da lei penal — quando há risco de fuga do investigado.
Ela não é uma condenação, mas uma forma de assegurar que o acusado permaneça preso até que haja julgamento, diante da gravidade do crime ou do risco que representa.
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