EUA atacam o Irã com bombas antibunker e escancaram nova fase do conflito global
💣 Com um ataque cirúrgico e unilateral, os EUA escancaram sua estratégia de redesenhar a geopolítica mundial — e colocam o Irã no centro de um novo conflito explosivo.
EUA E NOVA GEOPOLÍTICA
Por Lisdeili Nobre | Afirmativa Notícias
6/22/20252 min read


O mundo entrou em uma nova era de instabilidade geopolítica. No sábado (21), às 20h50 (horário de Brasília), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou de forma unilateral o bombardeio às três principais instalações nucleares do Irã, sem qualquer consulta formal ao Congresso norte-americano.
Foi o ato mais explosivo e explicitamente agressivo até agora: o uso de bombas antibunker (do tipo GBU-57 MOP), capazes de penetrar estruturas fortificadas a dezenas de metros abaixo da terra, evidencia que a ofensiva norte-americana não foi simbólica, mas diretamente projetada para destruir a capacidade nuclear iraniana — ou, pelo menos, tentar.
☢️ As perguntas que pairam no ar radioativo
Resta saber se os alvos continham estoques de urânio enriquecido em níveis aptos à produção de ogivas nucleares. Se sim, o mundo presencia um capítulo espetacularmente perigoso da história moderna. Se não, a guerra midiática pode ser tão letal quanto a guerra real, já que serve para desestabilizar, provocar e testar os limites dos adversários.
🧭 O cálculo (ou delírio) geopolítico dos EUA e de Israel
Tanto os EUA quanto Israel parecem apostar em uma reconfiguração geopolítica regional, onde o Irã — já fragilizado por sanções e crises internas — seja isolado, cercado e eventualmente derrubado ou rendido. Mas há um problema: o Irã não vai se render.
A entrada dos EUA no confronto marca uma virada perigosa: deixou de ser uma guerra por procuração para se tornar uma intervenção aberta. Especialistas como a doutora Priscila Caneparo (Direito Internacional) afirmam: “Os EUA são os únicos com poderio militar suficiente para tentar neutralizar o programa nuclear iraniano — Israel não tem essa capacidade sozinho.”
⏳ As próximas horas são decisivas
Neste momento, o futuro do Irã depende da reação dos seus aliados estratégicos, como a Rússia. Se Moscou permanecer neutra, Teerã corre o risco de ser completamente trucidado, sem chance de retaliação proporcional. Se houver resposta conjunta, o mundo pode estar às portas de um conflito de proporções devastadoras.
E a Palestina no meio do fogo cruzado?
Não se trata apenas do Irã. O que está em curso é uma limpeza étnica silenciosa no território palestino, acobertada por uma agenda “antiterrorista” que mascara a negação sistemática do direito a um Estado próprio. Enquanto o Irã arde, o povo palestino sangra — e a comunidade internacional se omite.
📌 O que está em jogo?
O ataque não visa apenas destruir usinas subterrâneas. Visa reescrever a geopolítica do Oriente Médio e consolidar a hegemonia dos EUA e de Israel, mesmo com os Estados Unidos passando por um momento de desgaste interno e divisão política. É uma tentativa de impor uma nova ordem mundial com bombas, sanções e diplomacia armada.


Por Lisdeili Nobre | Afirmativa Notícias
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