Déficit histórico de efetivo sobrecarrega polícias na Bahia e expõe crise estrutural na segurança pública.
🚨 Segurança sob pressão — Faltam mais de 14 mil PMs na Bahia e a Polícia Civil também sofre com déficit grave de pessoal. Efetivo abaixo do recomendado, sobrecarga, falta de equipamentos e estrutura precária colocam em xeque a segurança pública. Especialistas defendem valorização das carreiras e reestruturação urgente.
Lisdeili Nobre
8/8/20251 min read


A conta não fecha — e quem paga o preço é a população e a própria tropa. O efetivo policial na Bahia está muito abaixo do que a lei determina, e a sobrecarga já virou rotina. Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revelou que faltam 14.595 policiais militares no estado. A legislação prevê 44.767 PMs, mas, em 2023, havia apenas 31.221 em atividade, mesmo contando os militares da reserva que voltaram para funções administrativas.
Na prática, o cenário é de estresse permanente: na Bahia, há um policial para cada 412 habitantes, bem distante da recomendação internacional de um para 300. E não adianta apenas abrir concurso — mesmo com 6 mil novos agentes contratados nos últimos dois anos e meio e outros 2 mil em formação, o buraco é mais profundo.
Especialistas são unânimes: reforçar o número de policiais é só parte da solução. É preciso investir na valorização da carreira, garantir salários dignos, equipamentos adequados e infraestrutura mínima — porque tem batalhão que falta de tudo, de viatura a combustível.
A Polícia Civil, que também sofre com déficit grave de pessoal, enfrenta problemas semelhantes, o que compromete investigações, sobrecarrega delegacias e atrasa o andamento de inquéritos. Sem um plano de reestruturação amplo e constante, a crise na segurança pública baiana tende a se arrastar, enquanto a criminalidade não dá trégua.
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