Bahia e China: parcerias estratégicas, bilhões na mesa e ponte no horizonte.
Bahia mistura dendê com tecnologia e aprofunda parcerias bilionárias com a China, mudando sua paisagem econômica e provocando até preocupação nos americanos.
Lisdeili Nobre
8/8/20252 min read


Bahia à Moda Pekin: a mukena baiana agora vem com gosto de soja
Por Lisdeili Nobre
Se o acarajé é baiano, o investimento é chinês. E nessa mistura de dendê com tecnologia, a Bahia vai ficando cada vez mais... orientalizada. Não é exagero dizer que a mukena baiana está ganhando um leve gosto chinês, e não estamos falando do yakisoba do shopping, mas sim de bilhões em infraestrutura, inovação e uma ponte que mais parece lenda urbana de tão prometida: a Ponte Salvador-Itaparica, agora com contrato reativado, cronograma definido e sotaque mandarim.
🉐 Mais de R$ 10,6 bilhões serão injetados nesse projeto. E antes que alguém pergunte: sim, com 'B' de bilhões mesmo. A previsão é que as obras comecem em 2026, terminem até 2031 (a depender da boa vontade dos orixás e dos acordos internacionais), e a travessia custe R$ 50 para carros — um valor quase poético, considerando que o pedágio vai durar até 2060. Tempo suficiente para atravessar a ponte com três gerações diferentes da mesma família.
🌉 Mas não se trata apenas de uma ponte. Estamos falando de uma nova era na logística baiana. A conexão Salvador-Itaparica não só encurta distâncias como encurta também desculpas para o atraso no progresso regional. Com a ponte, virão também investimentos em ferrovias, agricultura de precisão, energia renovável e portos — tudo isso com o selo “Made in China” (mas com aprovação do povo de Irecê a Ilhéus).
🌽 A parceria com gigantes como a BYD, que está implantando fábricas de carros elétricos no Brasil, reforça esse novo arranjo sino-baiano. O que antes era tratado como “aliança estratégica” agora tem gosto de realidade — e de soja geneticamente modificada. Os chineses entraram de vez no tabuleiro do Recôncavo com olhos voltados para a tecnologia e energia limpa, e os baianos responderam com samba de roda e contratos assinados.
💡 Tecnologia e inovação são as palavras-chave desse casamento. O Estado aposta alto na modernização e, para além da ponte, sonha com uma Bahia mais conectada — não só entre suas margens, mas com o mundo.
E o fato é que a parceria Bahia-China cresce a cada ponte, fábrica e ferrovia anunciada. Da energia solar de Juazeiro ao automóvel elétrico de Camaçari, os ventos do Recôncavo já sopram em direção a Pequim — com escala em Xangai e bilhete de volta opcional. Tudo isso com pitadas de dendê, contrato assinado e olhos puxados para o futuro. Mas com tanto yuan circulando em solo baiano, fica a dúvida no ar: será que isso não anda preocupando o presidente americano Donald Trump?
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