📢 Sessão esvaziada: só seis vereadores comparecem à Câmara e professores realizam protesto com “sessão na rua”

"Com apenas seis vereadores presentes, professores protestaram na porta da Câmara de Itabuna, realizaram uma sessão simbólica na rua e denunciaram a omissão do Legislativo diante das demissões, elogiando a postura de Danilo e Clodovil que, mesmo sem sessão, ouviram suas reivindicações."

SESSÃO NA RUAEDUCAÇÃO

Lisdeili Nobre

4/29/20251 min read

📢 Sessão esvaziada: só seis vereadores comparecem à Câmara e professores realizam protesto com “sessão na rua”

Na manhã desta segunda-feira, 29 de abril, professores e professoras demitidos da rede municipal foram à Câmara de Vereadores cobrar explicações e providências sobre os decretos e leis considerados ilegais que resultaram em suas exonerações. A indignação aumentou quando, dos 21 parlamentares da Casa, apenas seis compareceram à sessão: Danilo da Nova Itabuna, Delegado Clodovil Soares, Denilton Santos, Thales Silva, Ricardo Xavier e Ronaldão.

Diante do esvaziamento do plenário, os educadores passaram a exigir o básico: presença dos vereadores e compromisso com a fiscalização dos atos do Executivo. Para a presidente do SIMPI, professora Carminha, a ausência da maioria representa omissão do Legislativo. “Os vereadores estão de joelhos diante do prefeito Augusto Castro”, declarou.

Com o plenário quase vazio, os professores realizaram uma sessão simbólica em frente à Câmara, acompanhada por faixas, palavras de ordem e o apoio da população, que promoveu um buzinaço em solidariedade. Aos gritos de “vergonha!”, as manifestantes denunciaram que os vereadores ausentes estariam se esquivando para não enfrentar as demandas da categoria.

Apesar do cenário de esvaziamento, a postura dos vereadores Danilo e Clodovil foi elogiada pelos professores, já que ambos se colocaram à disposição, ouviram as reivindicações e dialogaram com a categoria mesmo sem a realização da sessão plenária.

A ausência do presidente da Câmara, Manoel Porfírio, foi duramente criticada e se tornou uma das pautas do protesto.

Durante o ato, os professores também denunciaram o fechamento de escolas e compararam o tratamento recebido pela população à distribuição de “migalhas de peixe na Semana Santa”, em referência à falta de investimentos estruturais na educação.

Mesmo sem quórum dentro da Câmara, a mobilização demonstrou que a rua segue sendo um espaço legítimo de resistência, reivindicação e participação popular.