📰 Greta Acusa Israel de Sequestro Após Ser Deportada; Brasileiro Também Está Retido
A ativista sueca Greta Thunberg acusou o governo de Israel de sequestrá-la em águas internacionais após ser detida no domingo (9) junto com outros 11 ativistas a bordo do barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
FAIXA DE GAZA
Por Lisdeili Nobre Redação Afirmativa
6/10/20252 min read


📰 Greta Acusa Israel de Sequestro Após Ser Deportada; Brasileiro Também Está Retido
Por Redação Afirmativa
A ativista sueca Greta Thunberg acusou o governo de Israel de sequestrá-la em águas internacionais após ser detida no domingo (9) junto com outros 11 ativistas a bordo do barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Em declaração nesta terça-feira (10), durante conexão no aeroporto de Paris, Greta afirmou:
“Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel.”
A jovem ativista se recusou a assinar um documento imposto por autoridades israelenses, no qual deveria reconhecer ter entrado ilegalmente em águas israelenses. Ela foi colocada em um voo com destino à Suécia, via França, após acordo para deportação.
Entre os detidos está também o ativista brasileiro Thiago Ávila, que permanece sob custódia e aguarda embarque. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou sua presença no aeroporto de Tel Aviv, mas ainda não há confirmação de seu retorno ao país.
França denuncia detenções
O governo francês informou que cinco dos seis cidadãos franceses presentes na embarcação se recusaram a assinar as ordens de deportação. Eles serão levados a uma autoridade judicial em Israel, conforme exige a legislação local.
Em declarações recentes, o presidente Emmanuel Macron criticou duramente o bloqueio de Gaza, classificando-o como "um escândalo" e "uma vergonha humanitária", e defendeu sanções contra Israel caso as violações persistam.
Fome em Gaza: "Morrer é mais fácil"
Enquanto isso, o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza segue impossibilitando a entrada regular de alimentos. A situação é tão extrema que famílias vasculham lixo em busca de farinha estragada para tentar produzir pão.
“Meus filhos estão vomitando depois de comer. O cheiro é horrível. Mas o que mais posso fazer?”, desabafa Rajab, mãe de seis crianças, diante da escassez.
Segundo autoridades palestinas, 29 crianças morreram de fome nos últimos dias. Apesar de Israel alegar que liberou o envio de mantimentos, a ONU e organizações humanitárias denunciam que a ajuda permitida é insuficiente, esporádica e burocraticamente limitada.
A pergunta que ecoa no mundo:
❓A solidariedade pode ser tratada como crime?
❓Quantas mortes ainda serão necessárias para romper o cerco de silêncio?
❓Quantos ativistas mais precisarão ser detidos para o mundo reagir?
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