🚨 CAOS NA LIMPEZA URBANA DE ITABUNA: FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM CONDIÇÕES PRECÁRIAS, ASSÉDIO MORAL E CRISE NOS REPASSES ÀS EMPRESAS CONTRATADAS

🚨 CAOS NA LIMPEZA URBANA DE ITABUNA: FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM CONDIÇÕES PRECÁRIAS, ASSÉDIO MORAL E CRISE NOS REPASSES ÀS EMPRESAS CONTRATADAS

A crise nos serviços de limpeza urbana de Itabuna está à beira do colapso e pode resultar em novas paralisações. Com 268 funcionários em atividade, a empresa Biosanear, responsável pela varrição, coleta de resíduos, poda de árvores, limpeza das escolas municipais e manutenção urbana, enfrenta condições de trabalho degradantes, caminhões compactadores com necessidades urgentes de manutenção, denúncias de assédio moral e dificuldades na negociação dos reajustes salariais — reflexo direto da crise agravada pelos repasses irregulares do município.

Segundo o presidente do SindiLimp Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana Pública do Sul e Extremo Sul da Bahia, o cenário é insustentável, com impactos visíveis na rotina dos trabalhadores:

• 🛠 Caminhões compactadores operando sem a devida manutenção preventiva, comprometendo a segurança e eficiência do serviço;

• 💬 Casos de assédio moral continuam sendo relatados, sem qualquer retorno efetivo da empresa;

• 💸 Os repasses da Prefeitura, que deveriam ser da ordem de R$ 2,7 milhões por mês, em alguns períodos não têm coberto sequer a folha de pagamento, gerando instabilidade financeira;

• 🚿 Em vários pontos de trabalho, falta infraestrutura mínima de higiene, como água e sabão para lavagem das mãos, contrariando normas básicas de saúde e segurança;

• 🧹 A prestação dos serviços públicos com outras empresas — que inclui o aterro sanitário, escolas e vias públicas — segue sobrecarregada, diante do crescimento da cidade e do aumento no volume de resíduos sólidos.

❗ AUMENTO DE DEMANDA, REDUÇÃO DE DIGNIDADE

Mesmo com o avanço da cidade, os trabalhadores da limpeza urbana seguem invisibilizados. Enfrentam jornadas exaustivas, baixa valorização profissional e carência de estrutura adequada. A profissão de gari, fundamental para a saúde pública e o funcionamento da cidade, continua marginalizada e negligenciada pelo poder público.

A situação no Aterro Sanitário preocupa tanto do ponto de vista ambiental quanto sanitário. Nas escolas municipais, a empresa Exemplar, responsável pela limpeza, mantém equipes reduzidas, em meio à desvalorização emocional e estrutural — um retrato da negligência institucional.

Empresas como a CVR Costa do Cacau (Aterro Sanitário), a responsável pelas podas de árvores e a própria Exemplar, também sofrem com as dificuldades nos repasses municipais, comprometendo a regularidade e a qualidade dos serviços.

📣 É HORA DE AGIR

É urgente que o poder público reconheça a importância desses profissionais, honre os compromissos financeiros, garanta condições de trabalho dignas e cumpra as exigências da NR-38, norma que estabelece parâmetros para segurança e salubridade nas atividades de limpeza urbana.