💥 ACM Neto anuncia que Superfederação União Progressista formará barreira contra aumento de impostos no Congresso
ACM Neto posiciona a Superfederação União Progressista como barreira contra o aumento da carga tributária no Brasil.
Por Lisdeili Nobre Redação Afirmativa | Brasília – 11 de junho de 2025
6/12/20252 min read


A maior força política do Congresso Nacional acaba de se posicionar de forma contundente contra qualquer tentativa de aumento da carga tributária no Brasil. A superfederação formada por União Brasil e Progressistas (PP) anunciou nesta quarta-feira (11), em Brasília, que suas bancadas votarão contra qualquer proposta que onere ainda mais o cidadão brasileiro.
A medida foi anunciada pelo ex-prefeito de Salvador e dirigente do União Brasil, ACM Neto, em um momento de grande tensão entre o Congresso e o Palácio do Planalto.
“Somos contra o aumento de impostos no Brasil e contra o fato de o trabalhador seguir pagando a conta da ineficiência do Estado. Nossas bancadas estão unidas para impedir qualquer nova taxação que prejudique a população”, declarou ACM Neto.
🧱 Uma barreira política com 123 parlamentares
O União Brasil e o PP consolidaram no fim de abril a superfederação União Progressista, hoje com 123 parlamentares, sendo 109 deputados e 14 senadores, o que representa a maior bancada do Congresso Nacional. A nova federação é liderada por nomes de peso e se torna uma verdadeira barreira legislativa a propostas que envolvam aumento de tributos ou expansão do gasto público sem cortes prévios.
📊 A conta que sempre sobra para o cidadão
O Brasil já enfrenta uma das maiores cargas tributárias do mundo, ocupando a 14ª posição global, à frente de países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão. São mais de 90 tributos em vigor, e em alguns produtos, os impostos chegam a representar mais de 80% do preço final.
Estima-se que, em 2015, 41,37% da renda média dos brasileiros tenha sido consumida apenas com o pagamento de tributos.
Congresso enfrenta o Planalto em nova crise pelo IOF
A decisão da superfederação ocorre em meio a uma disputa intensa entre o Legislativo e o Executivo. O governo Lula aumentou, por decreto, a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), buscando elevar a arrecadação para cumprir metas fiscais. A manobra provocou forte reação no Congresso, que viu na medida uma forma disfarçada de aumentar impostos sem debate com os parlamentares.
Para evitar a derrubada do decreto, o ministro Fernando Haddad articulou com Lula um pacote de medidas arrecadatórias alternativas, que deve ser enviado ao Congresso por medida provisória ainda esta semana.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi direto:
“Esse pacote deve ter uma reação muito ruim no Congresso e no setor produtivo. O governo precisa cortar gastos, não transferir a conta para o povo.”
🧾 Reforma tributária com justiça e eficiência
A superfederação União Progressista se diz favorável a uma reforma tributária ampla, moderna e justa, que simplifique o sistema e reduza o peso sobre a produção e o consumo. No entanto, rechaça soluções imediatistas que recaem sobre a classe média e o trabalhador.
“O Estado precisa aprender a viver com menos. Não aceitaremos que os brasileiros arquem com os privilégios, desperdícios e má gestão da máquina pública”, concluiu ACM Neto.
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